sábado, 31 de março de 2012

Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 19
Primeiro Domingo da Paixão



A Semana Santa começa com o Segundo Domingo da Paixão, ou DOMINGO DE RAMOS.


Neste domingo especial, o rito romano tradicional (ou forma extraordinária do rito romano) prevê a leitura de três textos do Evangelho: além da Paixão segundo S.Mateus, e do Último Evangelho, o Sacerdote profere as palavras que relatam a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém. A procissão dos ramos ou palmas data dos primeiros séculos da Igreja.


Durante esta semana, sugerimos orações fervorosas pela Unidade da Igreja, em preparação para o Domingo da Páscoa.





Veja o folheto do Domingo de Ramos aqui (arquivo DOC). 


________________________________________

Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Largo do Rosário, S/N
Para mais informações, entre em contato conosco: unavocenatal ARROBA gmail PONTO com. Obrigado.

sábado, 24 de março de 2012

Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 18
Primeiro Domingo da Paixão



O tempo da Paixão é tradicionalmente no Rito Romano o final do tempo da Quaresma. Assim dizem as rubricas do Missal Romano:



74. O tempo da Quaresma estende-se das Matinas da Quarta-Feira de Cinzas à Missa da Vigília Pascal, excluída esta. 
Este período de tempo compreende:
a) o tempo da Quaresma propriamente dito, que se estende das Matinas da Quarta-Feira de Cinzas à Nona do Sábado anterior ao Primeiro Domingo da Paixão;
b) o tempo da Paixão, que se estende das primeiras Vésperas do Primeiro Domingo da Paixão [celebradas hoje] à Missa da Vigília Pascal, excluída esta.




É este domingo, a duas semanas da Páscoa, em que cobrem-se as imagens dos santos e os crucifixos. O seguinte texto explica o motivo:



Artigo: Cobrindo as Imagens no Tempo da Paixão

O Tempo da Paixão inclui, no Missal Romano tradicional, a penúltima semana da Quaresma e a Semana Santa. Terminada a missa do Sábado que precede o Domingo da Paixão (o domingo de hoje, o quinto da Quaresma), vem esta rubrica (ordem litúrgica): “Antes das Vésperas, cobrem-se as Cruzes e Imagens que haja na igreja. As Cruzes permanecem cobertas até ao fim da adoração da Cruz, na Sexta-Feira Santa, e as Imagens até ao Hino dos Anjos (Glória) no Sábado Santo”. É um costume ligado às duas últimas semanas da Quaresma, através do qual se deseja centrar a atenção dos fiéis no mistério da Paixão do Senhor. Tudo o que pode desviá-la, como as imagens dos Santos, deve ser afastado ou coberto. Donde vem este costume? Certamente dos começos do segundo milênio ou dos finais do primeiro.



Veja o folheto do Primeiro Domingo da Paixão aqui.


________________________________________

Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Largo do Rosário, S/N
Para mais informações, entre em contato conosco: unavocenatal ARROBA gmail PONTO com. Obrigado.

sábado, 17 de março de 2012

Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 17
Domingo Laetare - Quarto da Quaresma



Toda Missa do ano litúrgico tradicional deriva seu nome das primeiras palavras do seu "Intróito", o antigo início da celebração, imediatamente após as Orações ao Pé do Altar. Algumas são muito célebres, como, por exemplo, a Missa de Defuntos, chamada simplesmente de Requiem (réquiem, em português).


É o que ocorre, igualmente, com as duas missas "alegres" dos períodos de penitência: a terceira do Advento (Gaudete) e a deste domingo, o quarto da Quaresma, Missa Laetare.  


Situada como que no meio da Quaresma, ela é sucedida pela quarta semana e pela quinta (primeira semana da Paixão) e a sexta (a Semana Santa), sendo como que um "alívio" antes da porção mais solene e dura de todo o ano litúrgico.


O Evangelho do Domingo é o da multiplicação dos pães e peixes. Misericordioso com a multidão faminta, o Senhor opera o milagre - a caridade, lembra o Padre Rafael Bluteau, teatino franco-inglês que passou a maior parte de sua vida na corte portuguesa, é igualmente morta sem obras de misericórdia.






A caridade é como a fé, sem as obras é morta; crer em Deus, e não fazer o que Deus manda, é uma fé sem vida; lastimar-se de um pobre e não dar ao pobre o de que necessita é uma caridade sem alma


Padre Rafael Bluteau, in “Sermão da Quarta Dominga da Quaresma”, pregado na Capela Real, em Lisboa, em 1689.




Veja o folheto do Quarto Domingo da Quaresma aqui.


________________________________________

Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Largo do Rosário, S/N
Para mais informações, entre em contato conosco: unavocenatal ARROBA gmail PONTO com. Obrigado.

sábado, 10 de março de 2012

Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 16
Terceiro Domingo da Quaresma




O Terceiro Domingo da Quaresma é marcado pelo Evangelho (S.Lucas 11:14-28), dedicado à existência do demônio e à sua íntima conexão com o estado de pecado. O Padre Antonio Vieira dedicou um importante sermão ao Domingo:


Pecar é abrir as portas ao demónio para que entre à alma; pecar e emudecer, é abrir-lhe as portas para que entre, e cerrar-lhe a porta para que não possa sair. Isto é o que em alegoria comum temos hoje no Evangelho. Um homem endemoninhado e mudo. Endemoninhado, porque abriu o homem as portas ao pecado; mudo, porque fechou o demónio a porta à confissão.

E que fez Cristo neste caso? Maior caso ainda! Erat ejiciens daemonium. Não diz o evangelista que lançou Cristo o demónio fora, senão que o estava lançando. Achava Cristo repugnância, achava força, achava resistência, porque não há coisa que resista a Deus neste mundo senão um pecador mudo. Tantas vozes de Deus aos ouvidos, e o pecador mudo? Tantos raios e tantas luzes aos olhos, e o pecador mudo? Tantas razões ao entendimento, tantos motivos à vontade, tantos exemplos e tão desastrados e tão repetidos à memória, e o pecador mudo? Que fez aí fim Cristo? Aplicou a virtude de seu poder eficaz, bateu à porta; porque não bastou bater à porta, insistiu, apertou, venceu, saiu rendido o demónio, e falou o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus. Este foi o fim da batalha, glorioso para Cristo, venturoso para o homem, afrontoso para o demónio, maravilhoso para os circunstantes, e só para o nosso intento parece que menos próprio e menos airoso. Diz que primeiro saiu o demónio, e depois falou o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus. E nesta circunstância, parece que se encontra a ordem do milagre com a essência do mistério. Na confissão, primeiro fala o mudo, e depois sai o demónio; primeiro se confessa o pecador, e depois se absolve o pecado. Logo, se neste milagre se representa o mistério da confissão, primeiro havia de falar o mudo, e depois havia de sair o demónio. Antes não, e por isso mesmo, porque aqui não só se representa a confissão, senão a confissão perfeita, e a confissão perfeita não é aquela em que primeiro se confessa o pecado, e depois se perdoa, senão aquela em que primeiro se perdoa, e depois se confessa.

... A confissão menos perfeita começa pelos pés de Deus, e acaba pelos braços; a confissão perfeitíssima começa pelos braços e acaba pelos pés, como aconteceu ao pródigo. A razão é clara, porque a confissão perfeitíssima é aquela em que o pecador vai aos pés de Deus verdadeiramente contrito e arrependido de seus pecados. Vai verdadeiramente contrito e arrependido? Logo já vai em graça, já vai perdoado, já vai absolto. E esta é a confissão que hoje temos no milagre do Evangelho. Confissão em que primeiro se recebe a graça e depois se confessa o pecado; confissão em que primeiro sai o demónio, e depois fala o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus.

Padre António Vieira, in “Sermão da Terceira Dominga da Quaresma”, pregado na Capela Real, em Lisboa, em 1655


 Em latim, o domingo chama-se "Dominica Tertia in Quadragesima".


Veja o folheto do Terceiro Domingo da Quaresma aqui.


________________________________________

Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Largo do Rosário, S/N
Para mais informações, entre em contato conosco: unavocenatal ARROBA gmail PONTO com. Obrigado.

sábado, 3 de março de 2012

Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 15
Segundo Domingo da Quaresma




Por mil e quinhentos anos, o Segundo Domingo da Quaresma era marcado pelo Evangelho da Transfiguração do Senhor. A S.Pedro, S. Tiago e S.João, o Senhor deixa entrever a glória da Ressurreição, preparando-os em espírito para o sofrimento que se seguiria não muito depois. No Monte Tabor, o Senhor encoraja seus Apóstolos para a Paixão e Morte.


Aproveitamos para, nesta oportunidade, congratularmo-nos com o nosso novo Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, nomeado por ninguém menos que o nosso querido Santo Padre, o mesmo que nos deu o motu proprio Summorum Pontificum. É um privilégio receber de volta em nossa cidade este Pastor enviado por Pedro.


 Em latim, o domingo chama-se "Dominica Secunda in Quadragesima".


Veja o folheto do Segundo Domingo da Quaresma aqui.







Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Largo do Rosário, S/N
Para mais informações, entre em contato conosco: unavocenatal ARROBA gmail PONTO com. Obrigado.