O Tempo Pascal em sentido amplo termina, no Rito Romano tradicional, neste sábado - o Sábado de Quatro Têmporas na Oitava de Pentecostes. Mas desde o domingo passado, o Domingo de Pentecostes, a liturgia iniciou o encerramento do momento de maior festividade do ano, em etapas: Pentecostes e sua Oitava, o Domingo da Santíssima Trindade (amanhã) e, finalmente, uma das festas mais amadas por todos os católicos, o Corpus Christi, na próxima quinta-feira.
Festejemos com alegria o Divino Espírito Santo, a Santíssima Trindade e o Santíssimo Sacramento do Altar!
Seguem os folhetos produzidos pela Una Voce Natal para estas celebrações:
Domingo de Pentecostes
Domingo da Santíssima Trindade
Festa do Santíssimo Corpo de Cristo - Corpus Christi
sábado, 2 de junho de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
O final do Tempo da Páscoa
6 e 13 de maio de 2012 marcam, respectivamente, o Quarto e o Quinto Domingos depois da Páscoa - isto é, os domingos que seguem-se ao Domingo Pascal na direção da revelação final da Santíssima Trindade em Pentecostes, a Festa do Espírito Santo que se aproxima, seguindo-se à celebração da Ascenção do Senhor, na próxima quinta-feira.
13 de maio marca também um dia especial para os países de língua portuguesa, que unem-se à Pátria-mãe na celebração da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos Lúcia dos Santos, Jacinta e Francisco Marto na Cova da Iria, Fátima, em 1917. Que todos tenham um feliz Quinto Domingo depois da Páscoa, sob a proteção da Senhora de Fátima.
Boletim do Quarto Domingo depois da Páscoa (arquivo .DOC)
Boletim do Quinto Domingo depois da Páscoa (arquivo .DOC)
domingo, 1 de abril de 2012
Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, números 20, 21, 22 e 23
Páscoa, Oitava da Páscoa, Segundo e Terceiro Domingos após a Páscoa
Por motivos de ausência temporária, disponibilizamos a seguir os boletins, incluindo todos os textos, das Missas Tradicionais ("Tridentinas") dos domingos do mês de abril:
-Domingo de Páscoa (Missa do Dia)
-Domingo da Oitava da Páscoa (Missa in Albis ou "Quasi modo")
-Segundo Domingo depois da Páscoa (ou Domingo do Bom Pastor)
-Terceiro Domingo depois da Páscoa
Uma abençoada Semana Santa e um feliz Tempo Pascal para todos!
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Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:
Para mais informações, entre em contato conosco: unavocenatal ARROBA gmail PONTO com. Obrigado.Igreja de Nossa Senhora do RosárioLargo do Rosário, S/NNatal, RN (Como chegar: localização no Google Maps)
sábado, 31 de março de 2012
Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 19
Primeiro Domingo da Paixão
A Semana Santa começa com o Segundo Domingo da Paixão, ou DOMINGO DE RAMOS.
Neste domingo especial, o rito romano tradicional (ou forma extraordinária do rito romano) prevê a leitura de três textos do Evangelho: além da Paixão segundo S.Mateus, e do Último Evangelho, o Sacerdote profere as palavras que relatam a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém. A procissão dos ramos ou palmas data dos primeiros séculos da Igreja.
Durante esta semana, sugerimos orações fervorosas pela Unidade da Igreja, em preparação para o Domingo da Páscoa.
Veja o folheto do Domingo de Ramos aqui (arquivo DOC).
Neste domingo especial, o rito romano tradicional (ou forma extraordinária do rito romano) prevê a leitura de três textos do Evangelho: além da Paixão segundo S.Mateus, e do Último Evangelho, o Sacerdote profere as palavras que relatam a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém. A procissão dos ramos ou palmas data dos primeiros séculos da Igreja.
Durante esta semana, sugerimos orações fervorosas pela Unidade da Igreja, em preparação para o Domingo da Páscoa.
Veja o folheto do Domingo de Ramos aqui (arquivo DOC).
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sábado, 24 de março de 2012
Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 18
Primeiro Domingo da Paixão
O tempo da Paixão é tradicionalmente no Rito Romano o final do tempo da Quaresma. Assim dizem as rubricas do Missal Romano:
É este domingo, a duas semanas da Páscoa, em que cobrem-se as imagens dos santos e os crucifixos. O seguinte texto explica o motivo:
O Tempo da Paixão inclui, no Missal Romano tradicional, a
penúltima semana da Quaresma e a Semana Santa. Terminada a missa do Sábado que
precede o Domingo da Paixão (o domingo de hoje, o quinto da Quaresma), vem esta
rubrica (ordem litúrgica): “Antes das Vésperas, cobrem-se as Cruzes e Imagens
que haja na igreja. As Cruzes permanecem cobertas até ao fim da adoração da
Cruz, na Sexta-Feira Santa, e as Imagens até ao Hino dos Anjos (Glória) no
Sábado Santo”. É um costume ligado às duas últimas semanas da Quaresma, através
do qual se deseja centrar a atenção dos fiéis no mistério da Paixão do Senhor.
Tudo o que pode desviá-la, como as imagens dos Santos, deve ser afastado ou
coberto. Donde vem este costume? Certamente dos começos do segundo milênio ou
dos finais do primeiro.
Veja o folheto do Primeiro Domingo da Paixão aqui.
74. O tempo da Quaresma estende-se das Matinas da Quarta-Feira de Cinzas à Missa da Vigília Pascal, excluída esta.
Este período de tempo compreende:
a) o tempo da Quaresma propriamente dito, que se estende das Matinas da Quarta-Feira de Cinzas à Nona do Sábado anterior ao Primeiro Domingo da Paixão;
b) o tempo da Paixão, que se estende das primeiras Vésperas do Primeiro Domingo da Paixão [celebradas hoje] à Missa da Vigília Pascal, excluída esta.
Artigo: Cobrindo as Imagens no Tempo da Paixão

Veja o folheto do Primeiro Domingo da Paixão aqui.
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Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:
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sábado, 17 de março de 2012
Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 17
Domingo Laetare - Quarto da Quaresma
Toda Missa do ano litúrgico tradicional deriva seu nome das primeiras palavras do seu "Intróito", o antigo início da celebração, imediatamente após as Orações ao Pé do Altar. Algumas são muito célebres, como, por exemplo, a Missa de Defuntos, chamada simplesmente de Requiem (réquiem, em português).
É o que ocorre, igualmente, com as duas missas "alegres" dos períodos de penitência: a terceira do Advento (Gaudete) e a deste domingo, o quarto da Quaresma, Missa Laetare.
Situada como que no meio da Quaresma, ela é sucedida pela quarta semana e pela quinta (primeira semana da Paixão) e a sexta (a Semana Santa), sendo como que um "alívio" antes da porção mais solene e dura de todo o ano litúrgico.
O Evangelho do Domingo é o da multiplicação dos pães e peixes. Misericordioso com a multidão faminta, o Senhor opera o milagre - a caridade, lembra o Padre Rafael Bluteau, teatino franco-inglês que passou a maior parte de sua vida na corte portuguesa, é igualmente morta sem obras de misericórdia.
A caridade é como a fé, sem as obras é morta; crer em Deus, e não fazer o que Deus manda, é uma fé sem vida; lastimar-se de um pobre e não dar ao pobre o de que necessita é uma caridade sem alma
Padre Rafael Bluteau, in “Sermão da Quarta Dominga da Quaresma”, pregado na Capela Real, em Lisboa, em 1689.
Veja o folheto do Quarto Domingo da Quaresma aqui.
É o que ocorre, igualmente, com as duas missas "alegres" dos períodos de penitência: a terceira do Advento (Gaudete) e a deste domingo, o quarto da Quaresma, Missa Laetare.
Situada como que no meio da Quaresma, ela é sucedida pela quarta semana e pela quinta (primeira semana da Paixão) e a sexta (a Semana Santa), sendo como que um "alívio" antes da porção mais solene e dura de todo o ano litúrgico.
O Evangelho do Domingo é o da multiplicação dos pães e peixes. Misericordioso com a multidão faminta, o Senhor opera o milagre - a caridade, lembra o Padre Rafael Bluteau, teatino franco-inglês que passou a maior parte de sua vida na corte portuguesa, é igualmente morta sem obras de misericórdia.
A caridade é como a fé, sem as obras é morta; crer em Deus, e não fazer o que Deus manda, é uma fé sem vida; lastimar-se de um pobre e não dar ao pobre o de que necessita é uma caridade sem alma
Padre Rafael Bluteau, in “Sermão da Quarta Dominga da Quaresma”, pregado na Capela Real, em Lisboa, em 1689.
Veja o folheto do Quarto Domingo da Quaresma aqui.
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Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:
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sábado, 10 de março de 2012
Boletim "A Palavra" - Una Voce Natal - Ano VI, n. 16
Terceiro Domingo da Quaresma
O Terceiro Domingo da Quaresma é marcado pelo Evangelho (S.Lucas 11:14-28), dedicado à existência do demônio e à sua íntima conexão com o estado de pecado. O Padre Antonio Vieira dedicou um importante sermão ao Domingo:
Pecar é abrir as portas ao demónio para que entre à alma; pecar e emudecer, é abrir-lhe as portas para que entre, e cerrar-lhe a porta para que não possa sair. Isto é o que em alegoria comum temos hoje no Evangelho. Um homem endemoninhado e mudo. Endemoninhado, porque abriu o homem as portas ao pecado; mudo, porque fechou o demónio a porta à confissão.
E que fez Cristo neste caso? Maior caso ainda! Erat ejiciens daemonium. Não diz o evangelista que lançou Cristo o demónio fora, senão que o estava lançando. Achava Cristo repugnância, achava força, achava resistência, porque não há coisa que resista a Deus neste mundo senão um pecador mudo. Tantas vozes de Deus aos ouvidos, e o pecador mudo? Tantos raios e tantas luzes aos olhos, e o pecador mudo? Tantas razões ao entendimento, tantos motivos à vontade, tantos exemplos e tão desastrados e tão repetidos à memória, e o pecador mudo? Que fez aí fim Cristo? Aplicou a virtude de seu poder eficaz, bateu à porta; porque não bastou bater à porta, insistiu, apertou, venceu, saiu rendido o demónio, e falou o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus. Este foi o fim da batalha, glorioso para Cristo, venturoso para o homem, afrontoso para o demónio, maravilhoso para os circunstantes, e só para o nosso intento parece que menos próprio e menos airoso. Diz que primeiro saiu o demónio, e depois falou o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus. E nesta circunstância, parece que se encontra a ordem do milagre com a essência do mistério. Na confissão, primeiro fala o mudo, e depois sai o demónio; primeiro se confessa o pecador, e depois se absolve o pecado. Logo, se neste milagre se representa o mistério da confissão, primeiro havia de falar o mudo, e depois havia de sair o demónio. Antes não, e por isso mesmo, porque aqui não só se representa a confissão, senão a confissão perfeita, e a confissão perfeita não é aquela em que primeiro se confessa o pecado, e depois se perdoa, senão aquela em que primeiro se perdoa, e depois se confessa.
... A confissão menos perfeita começa pelos pés de Deus, e acaba pelos braços; a confissão perfeitíssima começa pelos braços e acaba pelos pés, como aconteceu ao pródigo. A razão é clara, porque a confissão perfeitíssima é aquela em que o pecador vai aos pés de Deus verdadeiramente contrito e arrependido de seus pecados. Vai verdadeiramente contrito e arrependido? Logo já vai em graça, já vai perdoado, já vai absolto. E esta é a confissão que hoje temos no milagre do Evangelho. Confissão em que primeiro se recebe a graça e depois se confessa o pecado; confissão em que primeiro sai o demónio, e depois fala o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus.
Padre António Vieira, in “Sermão da Terceira Dominga da Quaresma”, pregado na Capela Real, em Lisboa, em 1655
Em latim, o domingo chama-se "Dominica Tertia in Quadragesima".
Veja o folheto do Terceiro Domingo da Quaresma aqui.
Pecar é abrir as portas ao demónio para que entre à alma; pecar e emudecer, é abrir-lhe as portas para que entre, e cerrar-lhe a porta para que não possa sair. Isto é o que em alegoria comum temos hoje no Evangelho. Um homem endemoninhado e mudo. Endemoninhado, porque abriu o homem as portas ao pecado; mudo, porque fechou o demónio a porta à confissão.
E que fez Cristo neste caso? Maior caso ainda! Erat ejiciens daemonium. Não diz o evangelista que lançou Cristo o demónio fora, senão que o estava lançando. Achava Cristo repugnância, achava força, achava resistência, porque não há coisa que resista a Deus neste mundo senão um pecador mudo. Tantas vozes de Deus aos ouvidos, e o pecador mudo? Tantos raios e tantas luzes aos olhos, e o pecador mudo? Tantas razões ao entendimento, tantos motivos à vontade, tantos exemplos e tão desastrados e tão repetidos à memória, e o pecador mudo? Que fez aí fim Cristo? Aplicou a virtude de seu poder eficaz, bateu à porta; porque não bastou bater à porta, insistiu, apertou, venceu, saiu rendido o demónio, e falou o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus. Este foi o fim da batalha, glorioso para Cristo, venturoso para o homem, afrontoso para o demónio, maravilhoso para os circunstantes, e só para o nosso intento parece que menos próprio e menos airoso. Diz que primeiro saiu o demónio, e depois falou o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus. E nesta circunstância, parece que se encontra a ordem do milagre com a essência do mistério. Na confissão, primeiro fala o mudo, e depois sai o demónio; primeiro se confessa o pecador, e depois se absolve o pecado. Logo, se neste milagre se representa o mistério da confissão, primeiro havia de falar o mudo, e depois havia de sair o demónio. Antes não, e por isso mesmo, porque aqui não só se representa a confissão, senão a confissão perfeita, e a confissão perfeita não é aquela em que primeiro se confessa o pecado, e depois se perdoa, senão aquela em que primeiro se perdoa, e depois se confessa.
... A confissão menos perfeita começa pelos pés de Deus, e acaba pelos braços; a confissão perfeitíssima começa pelos braços e acaba pelos pés, como aconteceu ao pródigo. A razão é clara, porque a confissão perfeitíssima é aquela em que o pecador vai aos pés de Deus verdadeiramente contrito e arrependido de seus pecados. Vai verdadeiramente contrito e arrependido? Logo já vai em graça, já vai perdoado, já vai absolto. E esta é a confissão que hoje temos no milagre do Evangelho. Confissão em que primeiro se recebe a graça e depois se confessa o pecado; confissão em que primeiro sai o demónio, e depois fala o mudo: Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus.
Padre António Vieira, in “Sermão da Terceira Dominga da Quaresma”, pregado na Capela Real, em Lisboa, em 1655
Em latim, o domingo chama-se "Dominica Tertia in Quadragesima".
Veja o folheto do Terceiro Domingo da Quaresma aqui.
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Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:
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