O segundo domingo do tempo pré-quaresmal, o Domingo da Sexagésima, é muito conhecido entre os estudantes da língua portuguesa em virtude de um dos textos mais famosos do nosso idioma comum, o Sermão da Sexagésima, pronunciado pelo Padre Antonio Vieira na então capela real de Lisboa, capital do Império, na Sexagésima de 1655.
Baseado no texto do Evangelho do domingo, a Parábola do Semeador, que foi o mesmo durante mais de quinze séculos na Igreja Latina e continua sendo o mesmo no Rito Romano tradicional, ou Forma Extraordinária do Rito Romano, o Padre Vieira usa como mote do sermão a expressão de Nosso Senhor, "a semente é a palavra de Deus" - Semen est verbum Dei.
Estamos às portas da Quaresma, que é o tempo em que principalmente se semeia a palavra de Deus na Igreja, e em que ela se arma contra os vícios. Preguemos e armemo-nos todos contra os pecados, contra as soberbas, contra os ódios, contra as ambições,contra as invejas, contra as cobiças, contra as sensualidades. Veja o Céu que ainda tem na terra quem se põe da sua parte. Saiba o Inferno que ainda há na terra quem lhe faça guerra com a palavra de Deus, e saiba a mesma terra que ainda está em estado de reverdecer e dar muito fruto: Et fecit fructum centuplum. (Pe. Antonio Vieira, Sermão da Sexagésima, parágrafo final)
A epístola da sexagésima é a mais extensa de todas as epístolas dominicais do ano: trata-se da autobiografia de S.Paulo, a quem a própria oração do domingo é dedicada.
Veja o folheto do Domingo da Sexagésima aqui.
Se você quiser conhecer melhor a Missa Tradicional, junte-se a nós. A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo, às 9h da manhã, em Natal, Rio Grande do Norte (RN), Brasil:
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